ATENÇÃO! Um câncer silencioso tão comum! Entenda o porquê

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Câncer colorretal

O câncer de intestino ou colorretal se refere a tumores que acometem a região dos cólons e reto, duas partes do intestino grosso, cuja função é basicamente a formação do bolo fecal e transporte das fezes.

É o segundo no ranking de tumores mais frequentes e terceiro em mortalidade no Brasil, independente do sexo, perdendo apenas para o de próstata nos homens e de mama para mulheres.

Assim como o “Outubro rosa” ou “Novembro azul”, também existe a campanha nacional de prevenção ao câncer colorretal que é o “Março azul marinho”, mas, infelizmente, não tem causado o mesmo impacto que as demais campanhas.

Descubra agora por que é um câncer tão comum e o que fazer para se prevenir.

O câncer colorretal e sua incidência

Embora seja um dos tipos de câncer mais comuns, com quase 44 mil novos casos e mais de 20 mil mortes em 2022, ele pode ser, facilmente, prevenido.

A transição de um tumor pré-maligno para um câncer propriamente dito pode levar até anos, logo, há grandes chances de sucesso na cura quando detectado precocemente.

É um tipo comum dentro do rol de tumores por motivos que vão desde histórico familiar e a idade em si (mais de 45 anos), até fatores externos, como obesidade, sedentarismo e maus hábitos alimentares. Lembrando que os fatores externos representam os principais fatores de risco, sendo responsáveis por 80-90% dos casos!

A detecção tardia em tantos casos pode ser explicada pela falta de cuidados e exames preventivos que deveriam ser feitos com certa frequência, mas são negligenciados pela maioria das pessoas.

No receio por questões de constrangimento ou pelo fato de dificuldades em fazer certos exames, surge um estigma em torno da prevenção, que impede muitas pessoas de se prevenirem da melhor maneira, assim como a falta de informação sobre cuidados com a alimentação e práticas de atividades físicas, por exemplo.

Antes de chegar à colonoscopia, que exige preparo intestinal, dieta laxativa e sedação, o paciente poderia ter passado pelo simples exame de toque retal ou feito a pesquisa de sangue oculto nas fezes, mas essa fase também é ignorada.

A partir dos 45 anos de idade a atenção deve ser maior quanto a alterações no hábito intestinal, sinais de fraqueza, anemia, dores ou distensões abdominais, perda importante de peso ou até mesmo se não tiver sintoma algum! Inclusive, pacientes anêmicos precisam fazer o exame de fezes (do potinho) para examinar se a perda de sangue que está diminuindo o ferro não está ocorrendo, justamente, no intestino grosso.

Como as lesões que podem caminhar para algo sério como um câncer são microscópicas, a procura por sangue nas fezes é mais um ponto de partida, pois o sangramento também costuma ser intermitente. Daí a necessidade de repetição do exame, anualmente.

Para se ter uma ideia, no caso de um câncer em estágio inicial, confirmado pela colonoscopia com biópsia e exames de imagem, a doença apresenta em torno de 90% de chances de cura, até mesmo sem a necessidade de fazer a quimioterapia.

Por sua vez, a colonoscopia pode ser repetida de 5 em 5 anos em pessoas de 45 anos ou mais, saudáveis (sem sintomas e sem histórico familiar) e em quem não tenha detectado sangue nas fezes.

Porém, se houver parentes que já tiveram a doença, ou se apresentar alguns dos sintomas, é necessário fazer a colonoscopia com maior frequência e a partir dos 40 anos.

Durante o procedimento, os pólipos – pequenas lesões na parede intestinal – são procurados através do colonoscópio.

Como não há diferença visualmente perceptível dos hiperplásicos (benignos) para o tipo adenomatoso (pré-malignos), todos são removidos, preventivamente, no ato da colonoscopia, e deste modo se tornando também um método terapêutico.

Prevenção do câncer colorretal

Mesmo sendo um tipo tão comum de câncer, há atitudes simples que podem minimizar ao máximo a ocorrência da doença, começando pela alimentação.

Promova maior ingestão de alimentos ricos em fibras, pois elas diminuem a absorção de água e aumentam o volume das fezes, o que estimula as contrações intestinais e “aceleram” a eliminação das fezes, ou seja, estimula a evacuação.

Ao mesmo tempo, reduza ao máximo ou evite o consumo de gordura animal, como de carnes vermelhas, principalmente salsicha, linguiça e processados com conservantes.

Outra recomendação seria atividade física: pelo menos meia hora de exercícios em torno de cinco vezes por semana, pois embora não se saiba o motivo da correlação, sabe-se através de dados epidemiológicos que o câncer colorretal é menos comum em pessoas fisicamente ativas.

Atitudes de “ouro” também seriam não fumar e não beber bebidas alcóolicas em excesso, pois o cigarro, pelas substâncias tóxicas que contém, aumenta a incidência de vários tipos de cânceres, e as bebidas alcoólicas também interferem nas mutações celulares oncogênicas, principalmente, pelo estímulo inflamatório da mucosa intestinal.

Conclusão

Por fim, o que toda pessoa pode fazer além do que já foi dito é o exame de fezes todo ano e para uma análise mais completa, a colonoscopia. Lembrando que o melhor conselho preventivo sempre virá do seu médico coloproctologista!

Agende sua consulta ou exame, clicando nos links disponíveis no meu site e previna-se, pois a prevenção ainda é a melhor escolha!

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