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Câncer colorretal tem cura? Saiba sobre diagnóstico e tratamento

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câncer colorretal

O câncer colorretal é uma forma de tumor que afeta os cólons e o reto, que pertencem ao chamado intestino grosso.

É o quarto tipo de câncer mais prevalente, ficando logo atrás dos casos de câncer de pele, mama e próstata. No Brasil, estima-se que aproximadamente 45 mil novos casos sejam diagnosticados, anualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Essa doença, normalmente, se origina de crescimentos anormais no revestimento interno do cólon ou do reto. A maioria dos casos tem início com um tumor benigno que se transforma em maligno.

Se não for detectado e tratado em estágios iniciais, o câncer colorretal pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando o tratamento mais desafiador.

Os sintomas comuns do câncer colorretal incluem mudanças no padrão intestinal, dor abdominal, sangramento retal, perda de peso, fadiga, cólicas, gases e sensação de inchaço.

Em muitos casos, o câncer colorretal pode não apresentar sintomas no estágio inicial, ressaltando a importância de exames de triagem para a detecção precoce da doença.

Como é feito o diagnóstico?

Diversos exames são utilizados para auxiliar no diagnóstico do câncer colorretal. A coleta de uma história clínica detalhada, incluindo informações sobre antecedentes familiares, juntamente com o exame de toque retal, podem ser úteis.

Além disso, alguns exames podem ser realizados, tais como:

  • Exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes: detecta a presença de sangue invisível ao olho nu, nas fezes, o que pode ser um indício do câncer colorretal;
  • Retossigmoidoscopia flexível: permite visualizar o interior do cólon sigmóide e reto, que são porções finais do intestino grosso, por meio de um tubo fino e flexível equipado com uma câmera;
  • Colonoscopia: permite visualizar todo o cólon utilizando um tubo longo e flexível com uma câmera;
  • Tomografia computadorizada: ajuda a identificar grandes tumores no cólon e em outras partes do corpo, sendo um importante exame para o estadiamento tumoral;
  • Ressonância magnética: auxilia na avaliação da extensão do câncer de reto e na detecção de possíveis metástases, apresentando-se como um método diagnóstico essencial para o estadiamento destes tipos de tumores;
  • Biópsia: consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido suspeito do cólon ou do reto, para a confirmação da presença de um tumor, através da análise anatomopatológica.

Esses exames desempenham um papel fundamental no diagnóstico preciso do câncer de intestino, permitindo a identificação e o estadiamento adequado da doença.

Tipos de câncer colorretal

A maioria dos casos de câncer colorretal são do tipo adenocarcinoma.

Em aproximadamente 90% dos casos, esse tipo de tumor se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo do tempo, sofre alterações progressivas em suas células, degenerando-se em tecido neoplásico.

Portanto, a principal medida de prevenção para o câncer colorretal é a realização de exames preventivos, como a colonoscopia, com o objetivo de detectar e remover os pólipos antes que eles se desenvolvam e se tornem um câncer.

Além do adenocarcinoma, existem outros tipos de tumores colorretais:

  • Os tumores carcinóides surgem das células intestinais que produzem hormônios específicos;
  • Já os tumores estromais gastrointestinais (GIST) têm origem nas células intersticiais de Cajal presentes na parede do intestino, embora sejam raros no cólon
  • Os linfomas afetam as células linfáticas e podem se desenvolver no cólon, no reto ou em outros órgãos, além dos linfonodos.
  • Por fim, os sarcomas têm origem nos vasos sanguíneos, tecido muscular ou tecido conjuntivo da parede do cólon e do reto. No entanto, é pouco comum encontrá-los, especificamente, nos cólons ou no reto.

Como é realizado o tratamento do câncer colorretal?

Durante o exame de colonoscopia, quando pólipos são identificados, o especialista realiza a remoção dessas lesões no mesmo momento, evitando assim o desenvolvimento do câncer.

Dependendo do número e do tipo dos pólipos, o paciente pode receber a recomendação de uma nova colonoscopia em um intervalo de tempo adequado, conforme as diretrizes baseadas em evidências científicas. O intervalo entre os exames varia de acordo com a agressividade dos pólipos, sendo mais curto quando apresentam maior risco.

Quando o câncer é diagnosticado, o paciente pode passar por cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em até 20% dos casos, podem ocorrer metástases, ou seja, a disseminação de tumores para outras partes do corpo.

A cirurgia é o tratamento inicial para o câncer de cólon. O tipo de procedimento cirúrgico realizado depende do tamanho e da localização do tumor. Na maioria dos casos, é realizada a ressecção oncológica do intestino, ou seja, a remoção da parte afetada juntamente com os gânglios linfáticos próximos.

A decisão de realizar a cirurgia também leva em consideração a idade, o histórico e o estado de saúde do paciente. Cada vez mais, as técnicas minimamente invasivas, através da videolaparoscopia e da cirurgia robótica, vêm se consolidando como as melhores opções de acesso cirúrgico, quando possível, para a realização da retirada dos tumores de intestino.

A radioterapia é utilizada antes ou depois da cirurgia, exclusivamente nos tumores de reto médio e inferior. Nos casos de tumores localizados no reto superior ou nos cólons não existem evidências do benefício da sua realização, bem como, pelo risco de danos aos orgãos e tecidos sadios localizados próximo à área a ser tratada. 

Além disso, a radioterapia e a quimioterapia pré-operatórias são, frequentemente, realizadas como parte do tratamento padrão dos tumores de reto, para diminuir as chances de recidiva e aumentar o sucesso da ressecção. Sendo que em alguns casos, inclusive, apenas esta etapa, também chamada de neo-adjuvância, pode obter respostas completas de tratamento e, deste modo, evitando-se uma cirurgia e realizando o acompanhamento para vigilância de uma possível recidiva, durante os primeiros 5 anos de tratamento.

A quimioterapia apresenta bons resultados no tratamento de pacientes em estágios moderados da doença. No entanto, em casos de recidiva ou estágios avançados, a quimioterapia costuma ter menos eficácia.

A prevenção é a melhor escolha para o câncer colorretal!

A prevenção do câncer colorretal envolve a adoção de hábitos saudáveis e a realização de exames preventivos. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar:

  • Limite o consumo de álcool e o tabagismo: se você beber álcool, faça-o com moderação. Não fume, pois o tabagismo está associado a um maior risco de desenvolvimento de câncer colorretal;
  • Conheça sua história familiar: se você possui familiares com histórico de câncer colorretal, informe seu médico para que seja avaliado se você precisa iniciar os exames preventivos em uma idade mais jovem ou com maior frequência;
  • Conheça os sinais e sintomas: esteja atento aos sinais e sintomas do câncer colorretal, como sangramento nas fezes, mudança no hábito intestinal, dor abdominal persistente, perda de peso inexplicável, anemia crônica, evacuação com muco, entre outros. Caso identifique algo de diferente, consulte um médico para avaliação.

Lembrando que a realização de exames preventivos é fundamental, mas também é importante consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas e adequadas ao seu caso específico.

Realize o diagnóstico precoce e busque a cura

O câncer colorretal, que abrange os tumores nos cólons e no reto, é uma doença tratável e curável quando diagnosticada de modo precoce, principalmente.

É importante estar atento aos sinais e sintomas, além de realizar exames preventivos, regularmente, para identificar pólipos e lesões superficiais antes que se desenvolvam em tumor avançado. 

Ao conscientizar-se sobre o câncer colorretal e tomar medidas preventivas, você aumenta as chances de detecção precoce e melhora os resultados do tratamento, proporcionando uma vida saudável e livre dessa doença.

Eu e minha equipe estamos prontos para cuidar da sua saúde com expertise e dedicação que você merece. Garantimos um ambiente acolhedor e seguro para proporcionar um cuidado especial para os pacientes e familiares.

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