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Câncer intestinal: a cirurgia é sempre necessária?

Câncer intestinal

O câncer intestinal atinge o cólon e o reto, sendo conhecido também como câncer colorretal. Essa é uma condição tratável e, na maioria dos casos, curável quando detectada precocemente.

A maioria desses tumores se desenvolve a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Acima de tudo, a maior questão está no fato de que este é o segundo tipo mais comum de câncer entre homens e mulheres, no Brasil. Cerca de 46 mil novos casos são diagnosticados anualmente.

Mantendo essa tendência, estima-se que até 2030 o número de casos aumentará três vezes em homens e quase na mesma proporção em mulheres.

Nesse sentido, maus hábitos alimentares estão fortemente relacionados à doença, que apresenta uma incidência muito alta no Brasil, com cerca de 21 mil mortes todos os anos.

Apesar desses números preocupantes, a boa notícia é que o tratamento possui grandes chances de cura. Nesse contexto, a cirurgia pode ser fundamental no combate ao câncer intestinal. Mas quando ela é realmente necessária? Continue a leitura e saiba mais!

Quando a cirurgia para câncer intestinal é indicada?

Desde já, é importante dizer que a cirurgia desempenha um papel fundamental no tratamento do câncer intestinal. No entanto, sua indicação varia conforme a fase, a extensão e a localização do tumor.

Ou seja, nem sempre a cirurgia é necessária nos casos de câncer intestinal! Veja a seguir situações onde há uma maior indicação da operação.

Câncer localizado

Em estágios iniciais de câncer de cólon ou de reto superior, geralmente, a quimioterapia não será necessária. Entretanto, em casos apresentando estágios iniciais de retos médio e inferior, a quimioterapia associada a radioterapia poderão ser empregadas para tentar reduzir o tamanho da lesão, reduzir o estágio do tumor ou até mesmo alcançar a remissão completa tumoral, e essa indicação deverá ser tomada junto da equipe médica multidisciplinar especializada responsável pelo caso.

Em síntese, neste momento o tumor costuma estar localizado apenas na parede do intestino. Por isso, a ressecção pode ser curativa, visando remover o tumor e uma margem de tecido saudável ao redor para garantir a remoção completa do câncer.

Reforçando de que as cirurgias minimamente invasivas, através da cirurgia videolaparoscópica ou da cirurgia robótica, são as abordagens mais recomendadas, devido aos menores índices de morbidades pós-operatórias relacionados ao procedimento cirúrgico.

Porém, em alguns casos selecionados de diagnósticos precoce, podemos realizar procedimentos menos invasivos, como a colonoscopia terapêutica. Isto garante ao paciente uma recuperação mais rápida e traz diversos benefícios, como por exemplo, o caráter ambulatorial sem a necessidade de internação hospitalar, a realização do procedimento apenas com uma sedação e a remoção do pólipo ou tumor precoce sem a necessidade de incisões abdominais.

Por último, é importante também dizer que não serão todos os casos iniciais de câncer intestinal que irão necessitar de cirurgias.

Câncer avançado

Em contrapartida, os casos avançados também podem necessitar de cirurgia. Em situações onde o câncer invadiu camadas mais profundas da parede intestinal ou já se espalhou para tecidos adjacentes, gânglios linfáticos ou outros órgãos.

Neste cenário, pode ser necessária uma cirurgia mais extensa para remover o tumor, partes do intestino afetado, gânglios linfáticos próximos e possivelmente outros órgãos comprometidos. Lembrando de que em casos mais avançados a cirurgia pode ter caráter curativo ou apenas paliativo.

Alívio dos sintomas

Nos casos onde, infelizmente, a cirurgia curativa já não é uma opção, podemos também realizar procedimentos cirúrgicos paliativos, como dito acima. O intuito é aliviar os sintomas do paciente paliativo e tentar evitar complicações como obstruções intestinais.

Desse modo, conseguimos ajudar com o alívio da dor ou até mesmo contornar os sintomas de uma obstrução intestinal ou de um sangramento intestinal.

Prevenção de complicações

O paciente oncológico de câncer intestinal pode precisar de uma cirurgia emergencial. Ou seja, em situações de obstrução intestinal, perfuração do intestino ou outras complicações graves relacionadas à doença, pode ser preciso atuarmos imediatamente para evitarmos desfechos ainda piores.

Assim, visamos estabilizar o paciente e prevenir complicações adicionais. Lembrando que em situações de urgência como as descritas acima o prognóstico oncológico torna-se mais comprometido e, portanto, sempre é melhor atuar preventivamente ou realizar a cirurgia em estágios mais precoces da doença.

Informações importantes sobre o câncer intestinal

Nossa maior defesa contra o câncer intestinal é a informação e prevenção. Por isso, ainda neste artigo, trago mais informações importantes sobre a doença!

Cirurgia robótica para câncer intestinal

A cirurgia robótica já é uma realidade para tratamento de câncer intestinal. Além de trazer diversas vantagens, como maior precisão, menor co-morbidade pós-operatória e menor chance de intercorrências, pode ser essencial para pacientes em tratamento de câncer colorretal, principalmente, de câncer de reto.

Com o auxílio do robô conseguimos acessar áreas difíceis, para realizar, por exemplo, uma extração de tumor na pelve. Sem contar que a recuperação costuma ser mais rápida, trazendo um conforto maior ao paciente, especialmente necessário em casos oncológicos.

Ostomia e cirurgia para câncer colorretal

Quanto às ostomias, elas podem ser temporárias ou permanentes, dependendo da localização do tumor, das condições clínicas do paciente, perfil nutricional e do estágio da doença. Mas nem sempre as ostomias são necessárias, afinal, como já vimos, podemos realizar até cirurgias minimamente invasivas, em alguns casos, e de um modo geral, as colostomias ou ileostomias apresentam maiores chances de terem que ser confeccionadas quando operamos tumores na pelve, ou seja, no câncer de reto.

Enfim, existem diferentes tipos de ostomias, adaptadas às necessidades específicas de cada paciente e à localização do tumor intestinal.

E claro, sempre será considerado as condições clínicas individuais e o estágio da doença, para personalizar as decisões sobre o tratamento.

Fatores de risco

É importante destacar que aproximadamente 80% dos casos de câncer colorretal estão relacionados a fatores externos, não à predisposição genética. Por isso, é fundamental manter hábitos saudáveis e realizar consultas regulares com um coloproctologista para exames preventivos.

Alerto que os principais fatores de risco estão relacionados às escolhas alimentares e ao tabagismo, além disso o sobrepeso e sedentarismo são importantes fatores adicionais ao risco de desenvolvimento de câncer.

Conheça os sintomas

De antemão, faz se necessário saber que nos estágios iniciais, raramente a doença apresenta sintomas. E que mesmo quando eles começam surgir, podem ser inespecíficos e até mesmo diferentes entre os pacientes.

Porém, há alguns sinais que posso destacar como alerta, como: mudanças no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), presença de sangue nas fezes, vontade frequente de evacuar com sensação de esvaziamento incompleto, desconforto e/ou distensões abdominais, perda de peso inexplicada, e sintomas de cansaço e fraqueza causados por anemia de origem indeterminada.

No entanto, como a doença no estágio inicial não manifesta sintomas, torna-se essencial a realização de exames preventivos para detectar precocemente a doença. Diagnosticar e tratar o câncer o mais cedo possível aumenta significativamente as chances de cura.

Exames preventivos, como o teste anual de sangue oculto nas fezes, são recomendados para todos. Além da colonoscopia para pessoas acima dos 45 anos, mesmo sem sintomas, para pacientes com mais de 40 anos com casos de câncer na família (neste caso, o exame pode ser realizado também dez anos antes da idade em que o parente mais jovem foi diagnosticado) ou imediatamente após manifestação de sinais e sintomas de alerta.

Os exames são essenciais para assegurar um diagnóstico precoce e, portanto, aumentar as chances de sucesso no tratamento e cura.

ASSISTA: Sintomas do câncer de intestino. Entenda a pegadinha!

Acompanhamento especializado

Como coloproctologista, eu, Dr. Alexandre Nishimura, gostaria de ressaltar a importância da nossa especialidade no tratamento e prevenção do câncer intestinal.

Como médico especializado no tratamento de câncer colorretal, estou aqui para ajudá-lo a entender os sintomas relacionados, realizar exames preventivos para detectar precocemente qualquer anormalidade e te ajudar na escolha do melhor tratamento.

eja por via dos métodos tradicionais, mais modernos, como a cirurgia robótica ou cirurgia minimamente invasiva, juntos encontraremos o melhor caminho para seu tratamento. Agende sua consulta!

ASSISTA: Conheça mais sobre o câncer de colorretal com o Dr. Alexandre Nishimura – Programa Vida Melhor

Dr. Alexandre Nishimura
Coloproctologia | Cirurgia Robótica | Videolaparoscopia | CRM-SP 123.875 | RQE 33.011 – RQE 70.525
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