Tratamento cirúrgico do plicoma anal

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plicoma anal é uma condição incômoda, mas que não causa sérios riscos à saude de quem é acometido por ela. Caracteriza-se por um excesso de pele que pode ter formas e tamanhos variados e não causa dores, febre ou nenhum tipo de sintoma mais sério, nada mais é do que uma pequena protuberância que pode se tornar bastante incômoda.

O grande problema é que, em alguns casos, o plicoma tende a ter um crescimento exponencial, atrapalhando na higiene pessoal do indivíduo, além de ser esteticamente feio e, em alguns casos, acumular resíduos de fezes no local, podendo resultar em prurido anal, dermatite ou causando uma infecção.

Geralmente, não há a necessidade do tratamento cirúrgico. Entretanto, se o plicoma anal causar vergonha ou estranheza para o paciente, ou se ele estiver de um tamanho exarcebado que promova desconfortos no dia-a-dia, o tratamento cirurgico é o mais indicado.

Continue a leitura para entender um pouco mais sobre o plicoma anal, como surge e como é realizado o seu tratamento de forma cirúrgica.

O que é plicoma anal?

O plicoma anal é caracterizado pelo excesso de pele na região externa do ânus, apresentando-se em diversos tamanhos e aparecendo de forma única ou em mais de um. Normalmente, eles surgem, na maioria das vezes, em caráter crônico, por conta de traumas na região anal, por inflamações no local, esforços evacuatórios excessivos, maus hábitos de higiene anal, crises de hemorróidas, fissuras anais. Por outro lado, também podem ser resultantes de cirurgias de hemorróidas excisionais (“com cortes”), como se fossem cicatriz dessa cirurgia!

Como surge o plicoma anal?

Como mencionado anteriormente, quando há algum tipo de inflamação na região anal pode ocorrer o surgimento desses excessos de pele, chamados de plicomas anais. Isto ocorre porque a região inflamada acaba inchando e após o término do período inflamatório, ela desincha e o excesso de pele permanece, devido a perda da elasticidade tecidual. Este processo deixa a região com flacidez e excesso de pele, deixando o local com aspecto murcho.

Fatores que podem desencadear o plicoma

Alguns fatores podem ser o estopim para o surgimento do excesso de pele na região externa do ânus, são eles:

Hemorróidas

Quando o indivíduo tem hemorróidas, os vasos sanguineos da região anal acabam se dilatando, o que provoca o aumento significativo da pele no local. Quando é realizado o tratamento para a condição, o local fica mais flácido, dando espaço para os excessos de pele, como se fosse um “efeito de sanfona”.

Gravidez

Mulheres que estão grávidas têm maior predisposição de ser acometidas por varizes pélvicas e hemorróidas devido às alterações hormonais e do útero gravídico. Esses fatores acabam aumentando a pressão intra-abdominal, abaulando a região anorretal e a pressão das veias da pelve.

Doença de Crohn

A doença de Crohn é uma enfermidade que se dá por conta de uma inflamação intestinal que também pode causar uma degeneração crônica da pele ou do canal anal. Este processo autoimune deixa a pele mais grossa, predispondo para o surgimento de grandes plicomas, decorrente dos longos períodos de atividade inflamatória da doença.

Fissuras anais

Na cicatrização das fissuras o canal anal tende a ficar inflamado, e por conta disto a pele se torna mais espessa. Por esse processo ser assim, um plicoma pode atingir a base da fissura, surgindo o que chamamos de “plicomas anais sentinelas”. Esse efeito cicatricial indesejado pode acontecer também após outras cirurgias anais, como aquelas que visam tratar de hemorróidas e fístulas anais.

Sexo anal

Apesar de não fazer parte das doenças sexualmente transmissíveis, os plicomas anais podem aparecer após a prática do sexo anal. Isto porque, na hora do ato, se a região anal ou peniana não estiver devidamente lubrificada, o ânus sofre um atrito crônico e, como o ato é repetido diversas vezes, pode desencadear um crescimento de pele indesejado.

Vale ressaltar que é muito importante lubrificar a região para que não ocorram, também, fissuras anais, bem como a utilização de preservativo para prevenir de infecções sexualmente transmissíveis.

Quando é indicado o tratamento cirúrgico para plicomas anais?

Os plicomas não causam nenhum risco iminente à saúde do paciente e não têm risco de se tornarem um câncer colorretal. Então, se você tiver um pequeno excesso de pele na região anal, fique tranquilo quanto à sua saúde de forma geral, porém, estes excessos podem ser vexatórios ou deixar o indivíduo envergonhado, fazendo com que a autoestima do paciente seja diminuída.

Quando acontece esse caso, indicamos o ato cirúrgico para que ele seja removido e a felicidade e autoestima sejam renovadas, novamente. Outro caso que é indicada a remoção é quando há um crescimento exacerbado desta pelinha, pois ela pode ajudar no acúmulo de resíduos fecais e auxiliar no surgimento de infecções ou irritações na região.

Tratamento cirúrgico do plicoma

O tratamento cirúrgico é rápido e muito eficaz, e  se dá por duas formas: a cirurgia convencional e a laser. Vamos esmiuçar as duas formas a seguir, confira:

Tratamento do plicoma com cirurgia convencional

Neste primeiro tratamento, o médico poderá optar por dar uma anestesia local para que o paciente não sinta dor ou, dependendo do tamanho e da duração do procedimento, pode ser necessária a aplicação da raquianestesia ou anestesia geral.

Após a sedação do paciente, o médico pode trabalhar com bisturi, tesoura ou eletrocautério, removendo de forma rápida todo o excesso de pele. A cirurgia convencional é mais assertiva, entretanto, seu tempo de cicatrização e de retorno às suas atividades diárias será maior.

Tratamento do plicoma com cirurgia a laser

O procedimento para retirada do plicoma feito com laser é mais rápido e promove um menor tempo de recuperação. Isto é, você não precisará ficar internado e em poucas horas já será liberado para suas atividades rotineiras.

Neste método, pode ser aplicada apenas a anestesia local e sedação, e um aparelho de alta precisão é utilizado, fazendo um corte rápido e seco, trazendo mais conforto para o paciente. Lembrando de que em casos selecionados outras formas de anestesia também podem ser utilizadas para proporcionar maior conforto ao paciente.

O grande problema é que o tratamento a laser para plicomas anais não possuem cobertura em muitos convênios, se tornando mais oneroso para quem for acometido pela condição.

Conclusões finais

Com os avanços da tecnologia, hoje é possível se livrar dos plicomas anais em pouco tempo, como vimos que ocorre na cirurgia a laser. Seja pelo método convencional ou pela forma a laser, retirar o seu excesso de pele não é mais um “bicho de sete cabeças”.

Com o profissional correto, você não sofrerá mais incômodos e terá um aumento significativo na sua qualidade de vida e autoestima.

Você sabia que eu faço esse tipo de cirurgia? Sim, entre em contato comigo e agende uma avaliação que eu te ajudo a definir qual o melhor tratamento para o seu caso.

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