Fístula Anal: 5 principais dúvidas!

A fístula anal é uma condição médica que pode gerar muitas dúvidas e preocupações entre os pacientes.

Neste artigo, vamos abordar as cinco principais dúvidas que frequentemente surgem e fornecer respostas detalhadas e práticas para ajudar você a navegar melhor pelo seu dia a dia. 

Prepare-se para esclarecer suas maiores curiosidades e descobrir informações úteis que podem fazer a diferença na sua rotina. Aproveite a leitura!

1. O que é uma fístula anal?

A fístula anal, caracterizada por uma passagem anormal entre o reto ou o canal anal e a pele ao redor do ânus, é uma condição complexa que frequentemente tem origem em uma inflamação em uma cripta anal.

Dessa forma, a inflamação pode progredir para a formação de um abscesso anal, e quando este se rompe, cria-se, então, a fístula, que nada mais é que um trajeto anormal epitelizado que não cicatriza espontaneamente.

Além de sintomas como dor, desconforto e secreção perianal, a presença da fístula geralmente resulta em sujidade nas roupas íntimas – sendo um dos principais sinais – causando impacto significativo na qualidade de vida do paciente.

2. Como a fístula anal é diagnosticada?

Como esta é uma doença anal, seu diagnóstico deve ser estabelecido por um coloproctologista. Através de um exame proctológico detalhado a fístula pode ser diagnosticada, entretanto, às vezes, alguns exames de imagens (como a ressonância magnética e a ultrassonografia endorretal 3D) podem ser necessários para o diagnóstico e até mesmo para a classificação do tipo de fístula. 

Contudo, em casos complexos ou em diagnósticos de algumas pacientes femininas, pode ser necessária a realização do exame de manometria anorretal. Isto possibilitará um planejamento cirúrgico completo, pois possibilita a avaliação da integridade funcional da musculatura esfincteriana e avaliação de procedimentos ou cuidados adicionais associados.

3. Quais são as opções de tratamento?

O tratamento da fístula anal pode variar e costuma ser complexo, devido à possibilidade de acometimento da musculatura anal e consequências negativas ocasionadas pela sua lesão. Porém, novidades nas técnicas de tratamento são uma boa notícia para os pacientes.

Em alguns casos, procedimentos não cirúrgicos, como drenagem de abscesso e uso de antibióticos, podem ser explorados, inicialmente, até a cirurgia definitiva. Além disso, esse tempo de espera pode ser importante para o melhor planejamento de uma abordagem minimamente invasiva, através de técnicas cirúrgicas poupadoras da musculatura esfincteriana anal, como por exemplo o FiLaser, V.A.A.F.T. e Cirurgia regenerativa autóloga.  

No entanto, o tratamento é cirúrgico, já que raramente uma fístula fecha sozinha. Porém, com os avanços tecnológicos, hoje possuímos técnicas minimamente invasivas, que, principalmente, preservam a musculatura esfincteriana. 

4. O que esperar da cirurgia para fístula anal?

A cirurgia possui como foco o fechamento dos trajetos fistulosos, a preservação da continência fecal e tratamento de todos os trajetos existentes. Ademais, detalhes do procedimento em si e o pós-operatório vão depender da técnica cirúrgica empregada. 

As possibilidades são variadas, desde o método mais tradicional, a fistulotomia – que abre, limpa e drena a fístula cortando todo o trajeto da fístula e estruturas englobadas -, até o uso de laser e equipamento robótico, que são minimamente invasivos. 

O importante é sempre discutir todas as possibilidades com seu coloproctologista e ir para a cirurgia sem dúvidas e bem orientado sobre os riscos e benefícios de cada técnica cirúrgica proposta. Além, claro, de seguir as orientações do pós-operatório, etapa primordial no resultado de qualquer procedimento.

5. Quais são as novidades no tratamento de fístula anal?

Nos últimos anos, surgiram técnicas minimamente invasivas, como a V.A.A.F.T. e a utilização do laser de diodo. Além da cirurgia robótica e da cirurgia regenerativa autóloga com lipoenxertia Eco-guiada.

Essas abordagens proporcionam:

  • Pós-operatório mais confortável;
  • Preservação da musculatura esfincteriana, reduzindo o risco de incontinência fecal;
  • Menor tempo de recuperação;
  • Curativos mais simples (quando necessários);
  • Menor ferida operatória;
  • Redução do risco de complicações pós-operatórias.

Como sempre digo, cada caso é único e a abordagem de tratamento também precisa ser. Logo, a melhor técnica cirúrgica será aquela que melhor se adapta a sua realidade e ao seu caso específico. 

A principal dúvida em consultório sobre fístula anal

Todo pacientinho meu quer saber: “Doutor, vou ter problema de incontinência após a cirurgia?”.

Embora o risco de comprometimento da musculatura esfincteriana anal seja um fato, este não precisa mais ser um medo para aqueles que irão passar por cirurgia de fístula anal através das técnicas poupadoras da musculatura esfincteriana.

As técnicas cirúrgicas avançadas e minimamente invasivas reduziram muito este risco. Procedimentos, como VAAFT, laser de diodo, cirurgia regenerativa autóloga com lipoenxertia Eco-guiada e cirurgia robótica, trouxeram essa maior segurança. 

Aqui em meu blog e em minhas redes sociais você encontra mais informações sobre cada um desses procedimentos!

ASSISTA: Conheça as técnicas mais modernas para a cirurgia de fístula anal

Auxílio do coloproctologista

A decisão de submeter-se à cirurgia para tratar uma fístula anal é significativa e requer uma compreensão abrangente das opções de tratamento disponíveis e propostos. 

Por isso, consultar um especialista em coloproctologia é fundamental, pois possuímos expertise específica na anatomia e nas condições do trato digestivo, reto e ânus. 

Somos capazes de realizar um diagnóstico preciso, determinar a gravidade da fístula e personalizar o plano de tratamento de acordo com as necessidades individuais do paciente. E se possível, procure algum especialista que, realmente, entenda sobre o assunto e as diferentes abordagens descritas na literatura médica.

Por isso, não espere seu quadro se agravar, agende uma consulta particular!

Conte comigo, Dr. Alexandre Nishimura. Em minhas redes sociais e aqui em meu blog você encontra mais informações sobre o assunto!

Leia também: Afinal, a fístula anal pode virar câncer?

 

Dr. Alexandre Nishimura

Coloproctologia | Cirurgia Robótica | Videolaparoscopia

CRM-SP 123.875 | RQE 33.011 – RQE 70.525

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